A Tabela FIPE para indenização do seguro de veículos é a principal referência utilizada pelas seguradoras brasileiras para determinar o valor pago ao segurado em casos de perda total, roubo ou furto. Porém, desde 2021, o comportamento do mercado automotivo mudou de forma inesperada — e alguns proprietários começaram a receber indenizações insuficientes para comprar outro veículo equivalente. Entender essa dinâmica se tornou essencial para contratar, renovar ou analisar um seguro auto.
Por que a Tabela FIPE impacta diretamente o valor da indenização
A FIPE representa o valor médio de mercado de cada modelo de veículo no Brasil. Quando o segurado contrata um seguro na modalidade Valor de Mercado Referenciado (VMR), o pagamento da indenização é calculado com base no percentual da Tabela FIPE vigente no mês do sinistro.
Ou seja:
FIPE 100% = indenização igual ao valor médio de mercado
FIPE 110% = indenização superior à FIPE, usada para proteção extra
FIPE inferior a 100% = pagamento reduzido
Por isso, ela é tão importante para quem busca segurança financeira após um acidente.
O que mudou no mercado automotivo a partir de 2021
Até 2020, os veículos naturalmente se desvalorizavam ano após ano. Porém, a partir de 2021, diversos fatores econômicos e produtivos inverteram esse cenário:
interrupção na produção de montadoras
escassez de insumos e semicondutores
alta do dólar impactando peças e tecnologia
redução na oferta de veículos novos
aumento da procura por usados
O resultado foi histórico: veículos usados passaram a se valorizar, em vez de depreciar.
Enquanto isso, a metodologia de atualização da FIPE — baseada em levantamentos periódicos — não conseguiu acompanhar a rápida escalada de preços. Essa defasagem fez com que milhares de segurados recebessem indenizações menores do que o valor real de reposição no mercado.
Como essa defasagem prejudica o segurado
Imagine o seguinte cenário:
O veículo segurado vale R$ 90.000 no mercado real
Mas a Tabela FIPE ainda registra R$ 81.000,00
O cliente sofre uma perda total
A seguradora indeniza com base na FIPE, como contratado
No fim, o segurado não consegue comprar outro carro equivalente — mesmo tendo pago o seguro corretamente. Essa diferença pode chegar a 10%, 15% ou até mais, dependendo da região e do modelo. O que também não é levado em conta é o estado de conservação de cada veículo, sendo assim a tabela prejudica o bom proprietário que faz as manutenções corretas e beneficia o mau proprietário.
Por isso, muitos clientes começaram a contestar valores e solicitar reavaliações, principalmente quando não existe oferta local compatível.
O segurado pode recusar o valor da indenização?
Sim. Caso o valor proposto não permita a reposição do veículo em condições semelhantes, o segurado pode questionar, solicitar pesquisa de mercado regional e até recorrer administrativamente. Nesse momento, a atuação qualificada de um corretor de seguros faz toda a diferença, orientando, mediando e defendendo os interesses do cliente.
Como se proteger desse risco ao contratar ou renovar um seguro
Existem alternativas estratégicas que reduzem a chance de prejuízo:
✅ Contratar FIPE ampliada (105%, 110%)
Ideal para veículos novos, seminovos ou modelos com tendência de valorização.
✅ Optar por seguro com valor determinado (VD)
O valor da indenização é definido no início da apólice e não depende da FIPE — maior previsibilidade, porém com custo geralmente mais alto.
✅ Revisar a apólice a cada renovação
Mudanças no mercado exigem ajustes anuais — ou até semestrais.
✅ Para veículos 0Km. incluirgarantia de indenização de 0km através de cláusula adicional de grantia de 0km.
✅ Ter acompanhamento profissional
Corretores atualizados identificam riscos antes que eles aconteçam. A lima e Figueiredo está no mercado a mais de 20 anos, sempre apoiando nossos clientes nos processo de sinistro. Registro da SUSEP 202065730.
Essas escolhas protegem o patrimônio e evitam surpresas desagradáveis no momento em que o seguro realmente precisa funcionar.
Por que a orientação do corretor se tornou essencial
A valorização de usados, a instabilidade econômica e a defasagem da FIPE criaram um cenário complexo. O consumidor médio não tem obrigação de entender metodologia de cálculos, coberturas, percentuais e modalidades de indenização — mas o corretor tem.
O profissional acompanha:
comportamento da Tabela FIPE
políticas de cada seguradora
modalidades mais vantajosas
necessidades individuais do cliente
Seguro inteligente não é o mais barato — é o que protege de verdade.
Conclusão: informação evita prejuízo e aumenta proteção
A Tabela FIPE para indenização do seguro continuará sendo referência no mercado, mas o consumidor deve entender suas limitações e particularidades. Em cenários de oscilação econômica, contratar um seguro com cobertura adequada pode representar a diferença entre reconstruir seu patrimônio ou assumir um prejuízo inesperado.
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