A importância do seguro vendaval para residência se dá a partir de uma constatação. Desde o início do século XX o Brasil registra o aumento de números de tornados. Recentemente tivemos a ocorrência no Estado de Santa Catarina do Tornado Bomba, registrando grandes estragos nas cidades e zona rural. Em 2016 no Estado de São Paulo foram registrados aproximadamente 08 tornados. Há mais tornados registrados em São Paulo do que qualquer outro estado, mas Rio Grande do Sul é o Estado com maior frequência, pois a população desse estado é mais baixa, o que faz com que esses fenômenos passem despercebidos. Já em São Paulo, o maior número de registro de ocorrência é por conta da alta população, o que facilita o registro por celulares e câmeras, gerando maiores avistamentos.
O Brasil é um dos países mais propícios para formação de tornados, perdendo apenas para os Estados Unidos. Argentina só não ganha porque a diferença de extensão de terreno é grande, pois o país faz parte do Corredor dos tornados da América do Sul. Os Estados mais propícios para a formação de tornados são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Triângulo Mineiro e o sul de Mato Grosso do Sul, sendo mais frequente na região do Pampa. O seguro vendaval deve ser considerado não só para residências, mas também para empresas e condomínios em função do risco de ocorrência nessas regiões, e grande potencial de danos e prejuízos.
A alta frequência de tornados no Brasil acontece porque estamos em uma região onde massas de ar quente e úmida vinda da Amazônia e do Chaco, e massas de ar fria e seca vinda da Cordilheira dos Andes e da Patagônia se chocam, ocasionando tempestades severas em algumas regiões do Brasil. Pelo fato do Brasil não ter um terreno muito plano, a frequência de tornados não é tão grande como nas Grandes Planícies EUA, onde a frequência é a maior do mundo.
No Brasil o Estado de São Paulo é o Estado campeão de registros, não de ocorrências, segundo pesquisa realizada na Universidade Estadual de Campinas (a 93 km de São Paulo). O Estado fica em uma região de contrastes de massas de ar com diferentes características – ingrediente básico para a formação de nuvens com potencial para a formação do fenômeno meteorológico, capaz de destruir uma cidade com seus ventos em formato de funil e velocidades que podem ultrapassar os 300 km/h. De acordo com o levantamento, feito pelo geógrafo Daniel Henrique Candido, do Instituto de Geociências da Unicamp, sob orientação da professora Luci Hidalgo Nunes, a região de Campinas está na rota de risco dos tornados.
Na Região Metropolitana de Campinas, os municípios que apresentam mais chance de registrar tornados – 20% a 25% – são Sumaré, Nova Odessa, Americana, Santa Bárbara d´Oeste, Paulínia e Indaiatuba. Em Campinas, as áreas com mais possibilidades são os distritos de Barão Geraldo e Aparecidinha, com risco de 20%. Também no Estado de São Paulo, a faixa litorânea, Itu e Itupeva são regiões de risco. No Rio Grande do Sul, o Estado com mais risco, as áreas mais suscetíveis à ocorrência de tornados são Porto Alegre, o litoral e as imediações do lago Guaíba, com probabilidade em torno de 20% e 25% ao ano. Em Santa Catarina, as áreas mais propensas à formação do fenômeno estão localizadas também no litoral sul do Estado. Já no Paraná, toda a faixa litorânea está sob risco. As regiões Norte e Nordeste não foram estudadas porque não têm características atmosféricas e de relevo propensas à ocorrência de tornados.
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